domingo, 30 de janeiro de 2011

Inibidores de apetite: Cuidado!

Perder aqueles quilinhos indesejados é um dos grandes desejos da maioria das pessoas, e o remédio para emagrecer se torna uma tentação para elas. Mas será que essa “mágica" vale à pena?
Embora o consumo da substância dependa da avaliação do especialista, muitas pessoas acreditam em uma matemática aparentemente simples: o uso do medicamento vai cortar a fome para que se chegue ao corpo dos sonhos.
No entanto, os inibidores são drogas de auxílio no emagrecimento e o seu uso não substitui a necessidade de um controle alimentar adequado. Além disso, o remédio pode não promover o efeito esperado e, mesmo que ele diminua o apetite, a sensação de saciedade pode acabar assim que o uso for interrompido.
Esses medicamentos agem em hormônios que controlam o centro da fome, no cérebro, controlando o apetite. As anfetaminas cuidam dessa tarefa, controlam a quantidade de alguns hormônios no seu corpo. Anfepramona, fenproporex e manzidol compõem a família dessa substância química, que ganhou fama por combater a obesidade controlando a gula. Podemos destacar também a sibutramina, que auxilia na redução do peso promovendo um aumento da sensação da saciedade agindo também sobre a compulsão alimentar e como inibidora da sensação de fome.  O problema é que junto com um apetite magrinho vem uma lista extensa de reações desagradáveis, como boca seca, alterações de humor, dor de cabeça, insônia, taquicardia, euforia, falta de ar, hipertensão, irritação, dependência (quanto mais você toma, mais precisa), prisão de ventre, depressão, crises de ansiedade e pânico e ainda impotência sexual. Pois é, nada inofensivos, esses edicamentos só deveriam ser indicadas para pacientes com índice de massa corpórea (IMC) maior de 30 ou aqueles com IMC entre 26 e 30 com histórico de colesterol alto, pressão alta ou diabetes.
O remédio é importante para os casos em que a saúde pode ficar comprometida por conta do excesso de peso. Qualquer medicação nunca será completamente eficaz se não conseguirmos de fato melhorar nossos hábitos alimentares e começar a praticar atividade física.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Obesidade: já é uma epidemia?

Os brasileiros estão mais “gordinhos”. Esta constatação é confirmada pela  nova pesquisa do IBGE. Os dados apontam que houve uma redução significativa nos índices de desnutrição, característicos desde os anos 70. Também, melhorou o poder aquisitivo e qualidade de vida da população. Porém, nos últimos 35 anos os indicadores de aumento do sobrepeso e da obesidade preocupam.
Dentre vários novos indicadores agregados à pesquisa, um deles é o item da análise e aspectos da nutrição – antropometria, amamentação e alimentação na escola. Dos hábitos alimentares, está sinalizado que população brasileira adulta (60%) está com sobrepeso ou obesa. Em relação às crianças, os meninos (51,4%) e meninas (43,8%) na faixa etária de 05 a 09 anos também estão acima do peso. A pesquisa ainda apresenta um retrato preocupante. Adolescentes com idades entre 10 a 19 anos, o ganho de peso atinge cerca de 20%. Acima de 20 anos, a obesidade é presente em 48% das mulheres e 50,1% dos homens.
Mantendo os hábitos alimentares atuais, chegaremos a um quadro similar ao dos Estados Unidos. Os agravantes apontam para um caso de saúde pública. A obesidade contribui para o aumento de casos de doenças do coração, diabetes, hipertensão, câncer, dentre outras.
Aliado aos indicadores de ganho de peso, a pesquisa constatou que o estilo de vida saudável está distante de boa parte dos pesquisados. O brasileiro pratica pouca ou nenhuma atividade física. Os dados do IBGE apontam um quadro que preocupa profissionais da saúde, dentre eles os nutricionistas. O contexto sinaliza a urgência do debate dentro da agenda das políticas públicas, convida gestores públicos a tomarem providências nas ações de saúde preventiva para reversão do quadro e em processo de ampla conscientização da sociedade.
Adaptado: CRN 9

Obesidade:o que é isso?

     A obesidade refere-se ao excesso de gordura corporal. Algumas pessoas pensam que estar acima do peso ou obesas é o oposto de desnutrição. No entanto, as pessoas com sobrepeso ou obesas  podem não consumir o suficiente de nutrientes necessários para uma boa saúde e podem, portanto, serem desnutridos. 
    A gordura é o modo como o corpo armazena energia, mas o excesso de gordura corporal em adultos,  jovens e crianças aumenta o risco de problemas na saúde, como o diabetes, hipertensão, acidente vascular cerebral, alguns tipos de câncer, entre outras. A chance de se desenvolver algumas dessas doenças aumenta à medida que a gordura corporal (e peso) aumenta. 
    A causa do excesso de peso  é simples, está relacionada com o consumo maior de calorias do que o corpo necessita e isto a longo prazo resultará em obesidade. No entanto, a outro problema, a maioria das pessoas ganham gordura corporal e peso à medida que envelhecem. Estas alterações ocorrem por processos do próprio organismo tornando-as menos ativas fisicamente. Associado a isto, destaca-se também a alimentação inadequada e  a inatividade física, sendo então consideradas as  principais causas da obesidade. 
     A obesidade pode causar além de sintomas físicos, como mudança na aparência e na forma do corpo, também doenças ortopédicas como a artrose do quadril e joelhos, pois o excesso de peso coloca mais pressão sobre as articulações. A dor lombar também é comum. As pessoas obesas se cansam facilmente e apresantam  falta de ar após pequenos esforços. Algumas pessoas com obesidade têm dificuldade em dormir por causa da apnéia obstrutiva do sono. Este distúrbio interfere na respiração durante o sono. Quando os músculos da garganta relaxam durante o sono, o tecido na parede da garganta pode obstruir parcialmente as vias aéreas. Como resultado, as pessoas ressonam alto, sono inquieto, e de repente acordam ofegantes e com asfixia, podendo também sentir-se sonolentas durante o dia.        
     Normalmente, a obesidade pode ser identificada com base na aparência. No entanto, os profissionais de saúde geralmente usam a medida de peso e altura para calcular o índice de massa corporal (IMC). O IMC indica se as pessoas estão com sobrepeso ou obesidade e como a obesidade é grave.
     O tratamento da obesidade envolve uma dieta saudável, rica em fibras, vitaminas e minerais e a prática de atividade física, qualquer exercício físico pode levar à perda de peso gradual.  Para uma perda de peso saudável a pessoa deve consumir menos calorias do que o corpo gasta. Portanto associar uma alimentação balanceada a exercícios físicos garantem a perda peso, melhora da saúde e qualidade de vida!